Os quatro sistemas de direção mais usados pelos veículos nacionais e importados vendidos no Brasil são: direção mecânica, direção hidráulica, direção eletro-hidráulica e direção eletromecânica. Confira as particularidades de cada uma das tecnologias!

Direção mecânica
Apesar de estar perdendo espaço nos carros mais novos, o sistema sem nenhum tipo de assistência ainda é muito usado. Nas últimas décadas, os modelos de pinhão e cremalheira passaram a dominar o mercado. Em resumo, são caixas bastante simples, precisas e baratas.

Quando chegam ao final da sua vida útil e começam a apresentar folgas exageradas, o mais correto e seguro é realizar uma troca completa. Ainda existem muitas empresas que fazem o recondicionamento, mas a qualidade do serviço quase sempre deixa muito a desejar.

Direção hidráulica
Como a direção mecânica costuma ser bastante “pesada”, foi criado o sistema de auxílio hidráulico. No entanto, os componentes básicos usados na versão mecânica são mantidos. Apenas são agregados novos elementos capazes de tornar o movimento mais leve.

São adicionados, principalmente, a bomba hidráulica, o reservatório de fluido, as mangueiras e tubulações de alta e baixa pressão. A caixa também sofre alterações, ganhando câmaras de atuação do fluido e uma válvula de controle rotativa no pinhão.

Quando movimentamos o volante, o elemento instalado no pinhão direciona o fluido sobre pressão para uma das câmaras da caixa de direção, aliviando o esforço feito no volante. A bomba hidráulica pode ser acionada diretamente pelo motor ou ser independente.

Desde a década de 1990, muitas direções hidráulicas também contam com um gerenciamento eletrônico, capaz de adequar o nível de assistência (a “leveza” do volante) para cada situação de uso, garantindo a melhor relação entre conforto e segurança para o motorista.

Direção eletro-hidráulica
No Brasil, esse sistema foi usado principalmente em veículos da Chevrolet e da Volkswagen. É praticamente igual à versão hidráulica comum — a diferença está no acionamento da bomba, que tem um motor elétrico próprio, controlado eletronicamente.

Suas principais vantagens eram consumir menos potência do veículo (entrava em ação apenas quando era necessário), dispensar o acionamento tradicional por correia e, graças a essa mudança, ter um baixo nível de ruído. Mas o custo de manutenção sempre foi um problema.

Direção eletromecânica
A direção elétrica está sendo cada vez mais adotada pelas montadoras. É um sistema que, como dizem popularmente, “veio para ficar”. O conjunto de assistência é compacto, leve e pode ser instalado na caixa de direção ou na coluna, tendo muitas vantagens em relação às versões mecânica ou hidráulica.

Pode proporcionar uma redução muito grande do esforço durante as manobras, sendo capaz de alterar a assistência em função da velocidade do veículo ou diversos outros parâmetros. Além disso, tem um consumo de energia bem reduzido e o ruído do sistema é muito baixo.

Em modelos mais sofisticados, a caixa elétrica chega a auxiliar o motorista e aumentar a segurança do veículo, corrigindo problemas como os desníveis na pista ou ventos laterais. Também pode ser integrada a sistemas semiautônomos de direção e estacionamento.

Fonte: https://blog.nakata.com.br/cuidados-importantes-na-hora-de-trocar-a-caixa-de-direcao/

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