A correia dentada ou correia sincronizadora, é uma das peças vitais para o funcionamento do motor. Responsável por fazer a sincronia do virabrequim e o eixo comando, é graças à conexão que ela promove que as válvulas que realizam admissão de combustível e escapamento dos gases resultantes.
Por se tratar de uma peça que opera sem emitir ruído, seu desgaste pode passar despercebido caso o motorista permaneça sem fazer revisão além do tempo estipulado pelo fabricante. Quando se rompe, os prejuízos são incalculáveis, e podem comprometer o motor de maneira irreversível, demandando sua reposição por completo.
Em média, a correia dentada dura aproximadamente 50 mil quilômetros, ou, dependendo de quanto se ande, por um período de três anos. Por isso, o motorista deve ter bastante atenção ao tempo correto de revisão, que pode ser antecipado caso o uso do veículo seja intensivo.
Como impacta diretamente no funcionamento de outros componentes, ao trocar a correia dentada, troque também a bomba d’água, rolamento das polias e o esticador.
O que acontece se minha correia dentada se partir?
Caso ocorra rompimento da correia dentada, os pistões ficam “à deriva”, sem qualquer coordenação. Com a força liberada ao partir da correia dentada, os pistões e as válvulas vão se chocar violentamente, causando sérios danos ao conjunto, além do empenamento das peças.
Além de danificar pistões e válvulas, quando se rompe, a correia dentada causa uma reação em cadeia que pode ocasionar prejuízos em peças como as outras correias, polias e outras relacionadas. Ou seja, são imprevisíveis e muito graves os prejuízos.
Veículos mais modernos são equipados com correntes de comando, que duram o dobro das correias dentadas tradicionais. No entanto, sua manutenção, por ser mais complexa, é mais dispendiosa.
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